quinta-feira, 28 de junho de 2012

Burundi (historia)

Em 1885, na Conferência de Berlim, as potências europeias partilham a maior parte da África. O território do atual Burundi é entregue à Alemanha. A chegada dos colonos alemães, a partir de 1906, agrava antigas rivalidades entre os hutus (maioria da população) e a minoria tutsi, que exercia um poder monárquico. Os tutsisPrimeira Guerra Mundial, o Burundi é unificado com a vizinha Ruanda, ficando sob tutela da Bélgica, que mantém as prerrogativas dos tutsis. Em 1946, a tutela passa para a Organização das Nações Unidas (ONU). ganham status de elite privilegiada, com acesso exclusivo à educação, às Forças Armadas e a postos na administração estatal. Após a
Em 1962, o país torna-se independente, sob monarquia tutsi. Com a saída da força militar belga, a luta pelo poder transforma-se em conflito étnico e alcança toda a sociedade. Os ressentimentos acumulados desde o período colonial explodem em 1965, quando uma rebelião hutu é esmagada pelo governo. No ano seguinte, a monarquia é derrubada por um golpe de Estado liderado pelo primeiro-ministro, Michel Micombero, que proclama a república e assume a Presidência. As décadas seguintes são marcadas por uma sucessão de golpes de Estado e intrigas palacianas entre os tutsis e pela perseguição aos hutus. Rebeliões entre 1972 e 1988 causam a morte de dezenas de milhares de pessoas.
Uma das piores matanças da história do Burundi tem início em outubro de 1993, quando oficiais tutsis fuzilam o primeiro presidente eleito democraticamente, o oposicionista hutu Melchior Ndadaye, no cargo havia quatro meses. Os hutus reagem e tem início a guerra civil, que dura até hoje, na qual morreram mais de 200 mil pessoas e mais de 1 milhão se tornaram refugiados, boa parte em Ruanda, Tanzânia e República Democrática do Congo.Em fevereiro de 1994, o hutu Cyprien Ntaryamira é escolhido para a Presidência. Dois meses depois, Ntaryamira e o presidente de Ruanda, Juvénal Habyarimana, são mortos num atentado que derruba o avião no qual viajavam. É o estopim para uma nova fase de violência em Burundi e sobretudo em Ruanda. É formado, em setembro de 1994, um governo de transição chefiado pelo hutu Sylvestre Ntibantunganya.
Os embates prosseguem até que o Exército, dominado por tutsis, dá um golpe de Estado, em 1996, e nomeia presidente o major Pierre Buyoya, que já governara de 1987 a 1993. Nações vizinhas impõem sanções econômicas e isolam o Burundi. Piora a situação do país, cuja base econômica, a agricultura, é arrasada pela guerra. O déficit público cresce e a dívida externa passa a consumir mais da metade do valor das exportações. Em 1998, começam as negociações para um processo de pacificação no Burundi.


Douglas  Rodrigues Leal-481

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Uganda (Cultura)


Festas e feriados
Data
Nombre em português
Nome local
Notas
1 de janeiro
Ano-Novo
New Year's Day
26 de janeiro
Dia da Liberdade
Release day
8 de março
Dia Internacional da Mulher
março-abril
Segunda e sexta-feira de páscoa
1 de maio
Dia do Trabalho
maio
Pentecostes
Whitsuntide
3 de junho
Dia dos mártires
Martyr day
9 de junho
Dia dos heróis nacionais
Day of the national héroes
9 de outubro
Dia da independência
Independence day
25 de dezembro
Natal
Christmas
Festa do Sacrifício
Eid ul-Adha
Festa muçulmana
Festa do fim do ramadão
Eid ul-Fitr
Indica o fim do ramadão



Poor: Rafaela Fernanda

Uganda (Economia e Política)


Economia

O Uganda tem importantes recursos naturais, incluindo solos férteis, chuvas regulares e razoáveis depósitos minerais de cobre e cobalto. A agricultura é o principal setor da economia, empregando cerca de 80% da força de trabalho. O café é o principal produto agrícola exportado. Desde 1986 o governo, com a ajuda de organismos internacionais, tenta reabilitar a economia, através de reforma monetária, do aumento das exportações e melhoria dos salários do funcionalismo público.
No ano 2000 Uganda qualificou-se para o programa de ajuda aos países pobres altamente endividados, recebendo o perdão de US$ 1,3 bilhões de sua dívida externa, e do Clube de Paris o perdão de outros 145 milhões de dólares.

Política

A política do Uganda tem lugar num quadro de uma república democrática representativa presidencial, segundo a qual o Presidente do Uganda é simultaneamente chefe de Estado e chefe de Governo, e de um sistema multipartidário.O poder executivo é exercido pelo governo. O poder legislativo é investido tanto no governo como no parlamento, a Assembleia Nacional.
O sufrágio é universal, para os cidadãos maiores de 18 anos. Entre 1986 e 2005 houve uma proibição de política multipardária. 


Poor: Rafaela Fernanda

Uganda


República do Uganda

Capital
Kampala
0° 19' N 32° 35' E
Cidade mais populosa
Kampala
Língua oficial
Inglês e suaíli
Governo
República
 - Presidente
Yoweri Museveni
 - Primeiro-ministro
Amama Mbabazi
Independência
do Reino Unido 
 - Data
9 de julho de 1962 
Área

 - Total
241 038 km² (78.º)
 - Água (%)
15,39
 Fronteira
Sudão do Sul (N), Quênia (L),TanzâniaRuanda (S), e República Democrática do Congo (O)
População

 - Estimativa de 2008
31 367 972 hab. (39.º)
 - Densidade
115 hab./km² (65.º)
PIB (base PPC)
Estimativa de 2007
 - Total
US$ : 31,470 bilhões (97.º)
 - Per capita
US$ : 939 (163.º)
Indicadores sociais
 - Gini (2002)
45,7
 - IDH (2010)
0,422 (143.º) – baixo
 - Esper. de vida
51,5 anos (173.º)

 - Per capita
US$ : 939 (163.º)
Indicadores sociais
 - Gini (2002)
45,7
 - IDH (2010)
0,422 (143.º) – baixo
 - Esper. de vida
51,5 anos (173.º)
 - Mort. infantil
76,9/mil nasc. (168.º)
 - Alfabetização
66,8% (144.º)
Moeda
Xelim do Uganda (RWF)
Fuso horário
(UTC+3)
 - Verão (DST)
não observado (UTC+3)
Clima
Tropical
Org. internacionais
ONUUACOMESAIGADComunidade das Nações





Poor: Rafaela Fernanda




Uganda


Uganda, oficialmente República de Uganda, é um país sem ligação com o mar no leste da africa. Faz fronteira a leste com o Quénia, a norte com uma porção substancial do Lago victoria, que também é partilhado pelo Quénia e pela Tanzânia, com a qual também fronteira a sul.
O nome Uganda deriva do reino do Buganda, que ainda hoje é considerado administrativamente como uma entidade semi-autónoma, compreendendo toda a Região Central do país, incluindo a capital Kampala. Os túmulos dos Reis do Buganda em Kasubi (uma colina em Kampala) são consideradospatrimónio da humanidade.
O Uganda teve a independência da Grã-Bretanha em 9 de outubro de 1962.

História :

O rico planalto entre os dois ramos do Vale do Rift foi habitado por bantus e nilotas desde tempos imemoriais e, quando os árabes e europeus ali chegaram, no século XIX, encontraram vários reinos, aparentemente fundados no século XVI, o maior e mais importante dos quais era o ainda existente Buganda. Esta área foi, em 1888, concedida à Companhia Britânica da África Oriental e, em 1894, o reino do Buganda tornou-se um protectorado do Reino Unido.

Realizaram-se eleições a 1 de Março de 1961 e Benedicto Kiwanuka tornou-se Ministro-Chefe (similar ao Primeiro Ministro Britânico, porém, totalmente dependente da Coroa) de Uganda, ainda como uma commonwealth e tornou-se independente em 9 de Outubro de 1962.
Nos anos seguintes, verificou-se uma luta política entre os apoiantes de um estado centralizado, em vez da federação vigente baseada nos reinos. Como resultado, em Fevereiro de 1966, o então Primeiro Ministro Apollo Milton Obote suspendeu a constituição, assumiu todos os poderes e depôs o Presidente e o Vice-Presidente. Em Setembro de 1967, uma nova constituição proclamou o Uganda como uma república, deu ao presidente poderes adicionais e aboliu os reinos tradicionais.
Em 1971, Idi Amin tomou o poder num golpe de estado e dirigiu o país como um ditador durante quase uma década, expulsou os residentes de origem indiana e promoveu o assassinato de um número estimado em cerca de 300 000 ugandeses. O seu regime terminou com a invasão de um exército de rebeldes, apoiados pela Tanzânia em 1979 e multidões de ugandeses jubilantes, encheram as ruas para comemorar.
Depois deste contra-golpe, a Frente Nacional de Libertação de Uganda formou um governo interino, com Yusuf Lule como presidente, que adoptou um sistema ministerial de administração e criou um órgão quase parlamentar, a Comissão Consultiva Nacional (NCC), mas este órgão e o gabinete de Lule tinham visões políticas diferentes e, em Junho de 1979, o NCC substituiu Lule por Godfrey Binaisa. A disputa continuou sobre os poderes do presidente interino, Binaisa foi afastado em maio de 1980 e Uganda passou a ser governado por uma comissão militar dirigida por Paulo Muwanga.
Em Dezembro de 1980, foram realizadas eleições, que levaram de novo à presidência Obote, que era vice-presidente de Muwanga. No período que se seguiu, as forças de segurança estabeleceram um dos piores recordes de violações direitos humanos do mundo. Nos seus esforços para terminar com uma rebelião liderada por Yoweri Museveni e o seu Exército de Resistência Nacional (“National Resistance Army” ou NRA), eles praticamente destruíram uma parte substancial do país, especialmente na área de Luwero, a norte de Kampala.    



Poor: Rafaela Fernanda

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Africa Oriental


A África Oriental é a parte da África banhada pelo Oceano Índico e inclui, não só os países costeiros e insulares, Comores, Djibouti, Eritreia, Etiópia, Quénia, Seychelles, Moçambique, Somália e Tanzânia, mas também alguns do interior, como Burundi, Ruanda e Uganda, além de Zimbabwe, Zâmbia e Malawi, herdeiros independentes da antiga Federação da Rodésia e Niassalândia, representados no mapa com verde-claro riscado de escuro, são igualmente incluídos nesta definição de sub-região estatística da ONU.
Por vezes, Sudão e Egito (a verde claro no mapa) são também considerados parte da África Oriental. Além disso, Madagáscar e Moçambique, países da África Austral, são também considerados parte da África Oriental.

História da África Oriental
A divisão da África em regiões não se baseia apenas em critérios geográficos, mas também históricos e políticos. É necessário conhecer a história da África para compreender esta região, a África Oriental, tão diversificada e rica em culturas, povos, paisagens naturais e línguas.
Do ponto de vista histórico-geográfico, todos os actuais países africanos que são banhados pelo Oceano Índico – desde a Somália à África do Sul – partilham uma longa história de contactos entre si e povos de outros continentes, principalmente da Ásia, com os quais tiveram relações desde os primeiros tempos da história.
No entanto, essa história de contactos não se limita aos povos que viviam nas regiões costeiras de África, uma vez que era no interior do continente que se encontrava a maior parte dos recursos que faziam parte dum alargado comércio: primeiro, o ouro, depois o marfime, finalmente, os escravos. Por isso, a “região” incluiu sempre, não só os países costeiros, mas também países como a fértil Etiópia, o rico Zimbabué e o imenso Congo.
Com a colonização europeia da África, a África Oriental passou a ser administrada fundamentalmente pelo governo britânico. Mas com bolsas de dominação para os países que participaram na Conferência de Berlim 1885 – Portugal reteve Moçambique, a Alemanha o Tanganica, e a Bélgica o Congo Belga (hoje República Democrática do Congo), o Ruanda e o Burundi, depois da derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial.
No entanto, mesmo o poderoso Império Britânico precisava de subdividir o seu domínio para melhor o administrar. Uma dessas subdivisões foi a “East Africa High Commission”, que integrava as colónias do Quénia e Uganda; mais tarde, com a derrota da Alemanha na Primeira Grande Guerra, o Tanganica foi também incorporado. Esta subdivisão histórica deu origem à Comunidade da África Oriental, que teve uma história complexa, depois das independências, mas foi recentemente reabilitada pelos três países como uma organização de integração sub-regional.
Para os Estados Unidos da América, e principalmente para os afro-americanos, a África Oriental é percebida como o conjunto dos países e povos que falam kiSwahili, novamente incluindo não apenas os três países da Comunidade da África Oriental mas também o Ruanda, o Burundi, o leste do Congo e o norte do Malawi e de Moçambique).
Mapa da Africa Oriental :

Poor: Rafaela Fernanda



quinta-feira, 14 de junho de 2012

                                                                          Quênia                                                  Quênia é um país da África Oriental, limitado a norte pelo Sudão do Sul e pela Etiópia, a leste pela Somália e pelo Oceano Índico, a sul pela Tanzânia e a oeste pelo Uganda. Ganhou seu nome do Monte Quênia (nevado), seu ponto geográfico  mais elevado. A capital é Nairobi.               
Na Conferência de Berlim de 1885, onde se delimitaram as áreas de influência das potências européias, o Quênia foi entregue ao Reino Unido, que o confiou em regime de monopólio à Compania Imperial da África Oriental Britânica. Em 1887 a companhia comercial assegurou o arrendamento da faixa costeira, cedida pelo sultão de Zanzibar.
Nas duas décadas que precederam a Segunda Guerra Mundial, os europeus monopolizaram as melhores terras cultiváveis, e teve início um confronto político entre britânicos e indianos, que se consideravam insuficientemente representados nos órgãos de governo da colônia. A Associação Central dos Kikuyu, fundada em 1921, também passou a exigir sua participação no poder. Em 1944, foi formada uma organização nacionalista, a União Africana do Quênia (KAU), que pregava a redistribuição da terra e tinha como líder Jomo Kenyatta. Em 1952, uma sociedade secreta kikuiu, ou Mau Mau, levantou-se contra o domínio colonial na denominada revolta dos Mau-Mau, que deu origem a uma longa guerra, que se prolongou até 1960. A KAU foi proscrita e Kenyatta, líder da rebelião, preso. A eleição de 1961 levou os dois partidos africanos, a União do Quênia (Kanu) e a União Democrática Africana do Quênia, a aliarem-se no governo.
Em dezembro de 1963, o Quênia tornou-se estado independente, membro da Commonwealth, e constituiu-se em república no ano seguinte, sob a presidência do carismático Kenyatta (KANU), o qual foi reeleito em 1969 e 1974.                                                                                                                  
A parte ocidental faz parte do sistema de depressões do Vale do Rift, que deu origem aos grandes lagos africanos, e essa zona do país é banhada por dois dos maiores: o lago Vitória e o lago Turkana. As falhas do rift são rodeadas por montanhas, algumas das quais de origem vulcânica, que atingem o ponto mais alto no centro do país, no Monte Quênia, com 5199 m. A leste e a sul, o relevo suaviza-se, em especial junto à fronteira da Somália, onde se estende uma extensão significativa de planície.
   
       


Capital Nairóbi
1° 17' S 36° 49' O
Cidade mais populosa Nairóbi
Língua oficial Inglês e suaíli
Governo República semipresidencialista
 - Presidente Mwai Kibaki
 - Primeiro-ministro Raila Odinga
Independência do Reino Unido 
 - Data 12 de dezembro de 1963 
Área
 - Total 580.367 km² (46.º)
 - Água (%) 2,3
 Fronteira Sudão do Sul, Etiópia (N), Somália (L), Tanzânia (S), e Uganda (O)
População
 - Estimativa de 2008 37.953.838 hab. (34.º)
 - Densidade 58 hab./km² (116.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
 - Total US$ : 57,650 bilhões (79.º)
 - Per capita US$ : 1.699 (145.º)
Indicadores sociais
 - Gini (1997) 44,5[2]
 - IDH (2010) 0,470 (128.º) – baixo[3]
 - Esper. de vida 54,1 anos (167.º)
 - Mort. infantil 64,4/mil nasc. (153.º)
 - Alfabetização 73,6% (131.º)
Moeda Xelim queniano (KES)
Fuso horário (UTC+3)
 - Verão (DST) não observado (UTC+3)
Clima Tropical
Org. internacionais ONU, UA, G15, COMESA, Comunidade das Nações
Cód. ISO KEN
Cód. Internet .ke
Cód. telef. +254



Mapa  República do Quênia

População: 34 707 817 habitantes
Estrutura etária:
0-14 anos: 42,6%
15-64 anos: 55,1%
65 anos ou mais: 2,3%
Idade mediana: 18,2 anos
Taxa de crescimento populacional: 2,57%
Taxa de natalidade: 39,72 nasc. por mil hab.
Taxa de fecundidade: Total (TFT): 4,91 filhos por mulher
Taxa de mortalidade: 14,02 óbitos por mil hab.
Taxa de mortalidade infatil: 59,26 óbitos por mil hab.     

                                 Religião                                        A população do Quénia é maioritariamente seguidora do Cristianismo sendo esta crença partilhada por 78% dos quenianos, (45% de protestantes e 33% de católicos romanos), 10% da população declara-se como muçulmana, outros 10% seguem crenças indígenas/tribais e 2% têm outras religiões.             Por: Daniela Scheid